Natividade ou Adoração dos Pastores (séc. XVI- c. 1580).
Painel de azulejos (500 x 465 cm) atribuído a Marçal de Matos.
Museu Nacional do Azulejo, Lisboa.
Ao longo de mais de cinco séculos, o azulejo tem si usado em Portugal, como elemento associado à arquitectura, não só como revestimento de superfícies, mas também como elemento decorativo.
Pela sua riqueza cromática e pelo seu poder descritivo, o azulejo ilustra bem a mentalidade, o gosto e a história de cada época, sendo muito justamente considerado como uma das criações mais singulares da Cultura Portuguesa e um paradigma da nossa Identidade Cultural Nacional.
A temática do património azulejar português é diversificada e inclui, naturalmente, o tema “Natal”, objecto do presente post, ilustrado com imagens de painéis apresentados sensivelmente por ordem cronológica e legendados com a informação que nos foi possível recolher.
Publicado inicialmente a 29 de Novembro de 2011
Retábulo Nossa Senhora da Vida (c. 1580).
Painel de azulejos (500 x 465 cm), atribuído a Marçal de Matos, Lisboa.
Museu Nacional do Azulejo, Lisboa.
A Natividade (séc. XVIII).
Painel de azulejos da Igreja de Arrentela, Seixal.
A Natividade (1720-22).
Painel de azulejos atribuídos ao pintor Manuel da Silva,
fabricados na Olaria de Agostinho de Paiva, em Coimbra.
Presépio e Adoração dos Reis Magos (Meados do séc . XVIII).
Painel de azulejos (174 cm x 280 cm ) da Arquidiocese de Évora.
Adoração dos Reis Magos (séc. XVIII).
Painel de azulejos da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, Salvador, Bahia.
A Adoração dos Magos (finais do séc. XVIII).
Painel de azulejos (1520 mm x 1230 mm )
daFrancisco de Paula e Oliveira,
produzido na Real Fábrica de Louça, ao Rato, em Lisboa.
Natividade (1746 - 1754). Painel de azulejos portugueses.
Igreja Basílica do Senhor do Bonfim. São Salvador, Bahia.
Adoração dos Reis Magos (1760-70).
Painel de azulejos (197,6 x 293 cm), fabrico de Lisboa.
Museu Nacional do Azulejo, Lisboa.
Os Reis Magos (1945).
Painel de azulejos (131,8 x 132 cm ), da autoria de Jorge /Barradas,
produzido na Fábrica Cerâmica Viúva Lamego.
Museu Nacional do Azulejo, Lisboa.
Sei que os tempos não estão para grandes optimismos mas o futuro pode estar nas nossas mãos se soubermos exercer os poucos direitos que ainda nos restam. Aqui deixo o meu desejo de um 2012 tão bom quanto o possível.
ResponderEliminarKaos
Wehavekaosinthegarden.blogspot.com
Igualmente para si, amigo. Leia:
ResponderEliminarhttp://www.dotempodaoutrasenhora.blogspot.com/2011/12/vem-ai-o-ano-novo.html
Um abraço:
Hernâni Matos
Excelente trabalho sobre um património artístico único tantas vezes votado ao abandono.
ResponderEliminarMuito justamente porque é uma das criações mais singulares da Cultura Portuguesa e um paradigma da nossa Identidade Cultural Nacional, o azulejo português não pode estar ao abandono. Muito tem sido feito. Todavia, muito há a fazer ainda.
ResponderEliminarNão podemos deixar a cultura votada ao esquecimento. Bem haja quem luta por dar vida às a todas aquelas raridades esquecidas. Como sempre o professor está na frente. Por isso tem todo o mérito na divulgação os meus parabéns.
ResponderEliminarRosa Casquinha
Rosa:
ResponderEliminarObrigado pelo seu comentário.
A vida deve ser partilha. O meu posto é aí.
Um abraço.
Hernâni
Na minha terra Sines ha tão bem alusivos aos pescadores são lindo
ResponderEliminarSão muito belos os painéis de azulejos historiados da estação ferroviária de Sines, com representações da actividade piscatória.
EliminarSoberba coleção Prof. . Um excelente Natal para si e família. Forte abraço.
ResponderEliminarAgradeço e retribuo os votos formulados. Um grande abraço para si, também.
Eliminar